Dólar passa a cair depois de superar os R$ 5,30 e Ibovespa sobe com juros futuros em queda
A bolsa de valores hoje trabalha com avanço nos primeiros negócios do dia, apoiado na queda dos juros futuros locais, que impulsiona as ‘small caps’. Além disso, há avanço das ações de commodities em meio à valorizações do petróleo e do minério de ferro no exterior.
O mercado acompanha as declarações da presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, e do presidente do BC brasileiro, Roberto Campos Neto.
Bolsa de valores hoje experimenta valorização
Por volta das 10h45, o Ibovespa subia 0,82%, aos 122.402,06 pontos, perto da máxima intradiária, enquanto a mínima do dia era de 121.377 pontos, logo na abertura.
O volume de negócios projetado para o índice no dia era de R$ 10,44 bilhões. No exterior, o futuro do S&P 500 operava em estabilidade e o Stoxx 600 ganhava 0,51%.
Dólar hoje
O dólar à vista começou em alta, acima do patamar de R$ 5,30. Nesse sentido, os agentes financeiros devem acompanhar com atenção dados nos EUA sobre o mercado de trabalho.
Contudo, perto das 10h40, o dólar comercial dava um alívio e era negociado em queda de 0,66%, a R$ 5,2616. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,02%, aos 104,25 pontos.
O que pode ajudar a explicar a alta recente do dólar e a queda do Ibovespa
A alta do dólar e a queda da bolsa de valores tem sido um mix de eventos. Primeiramente, se destaca a expectativa de inflação mais alta no Brasil. Além disso, há o recente resultado do ISM, índice de serviços dos EUA, que veio mais forte e coloca pressão sobre os juros americanos.
Além disso, há um cenário desfavorável para os países emergentes, com grande parte do capital que foi despejado nessas economias no ano passado migrando de volta para as grandes economias com a perspectiva de juros ainda altos nesses países e possibilidade de ganhos robustos na renda variável, especialmente no setor de tecnologia americano e em ativos ainda mais arriscados, como criptomoedas.
Com informações do Valor Econômico