Reforma Tributária: deputados mantêm tributação de fundos de pensão e setor quer isenção no plenário
O relatório do grupo de trabalho da Reforma Tributária na Câmara decidiu manter a tributação de fundos de pensão. Na véspera da apresentação do texto, representantes das entidades de previdência complementar fechadas tentavam convencer os deputados para que o setor ficasse isento.
O plano agora é tentar convencer líderes de partidos a incluírem a isenção antes da votação do texto no plenário da Casa, prevista para a semana que vem.
Segundo estimativas do setor, a tributação prevista no projeto causaria uma perda de 10,92% no valor do benefício que o participante tem a receber no futuro.
Atualmente, essas entidades recolhem apenas PIS/Cofins na etapa administrativa, ou seja, na gestão dos recursos. Ainda assim, essa tributação está sendo questionada no Supremo Tribunal Federal (STF).
Os participantes dos fundos de previdência também não pagam imposto de renda na fase de acumulação das reservas, somente na fase do recebimento do benefício, e de forma regressiva, quanto maior o período da aplicação dos recursos, menor a tarifa. As alíquotas variam entre e 10% e 35%, de acordo com o tempo da aplicação dos recursos.
O setor argumenta que as entidades de fundos de previdência complementar fechadas não visam ao lucro. Diferentemente de alguns produtos comercializados por instituições financeiras, como VGBL e PGBL.
O projeto dá o mesmo tratamento a esses dois tipos de previdência, que passam a ser classificados como serviço financeiro.
++ Notícias
-
-
Reforma Tributária: governo faz as contas para evitar que isenção para carnes aumente imposto
-
Reforma Tributária: Lira confirma votação na próxima semana e comenta isenção de carne
-
Reforma tributária: carros para PCD com isenção de imposto deverão custar até R$ 150 mil
-
Reforma tributária: deputados devem incluir carnes, frango e sal na cesta básica com alíquota de 25%