Protesto em Jerusalém contra governo de Israel termina com ferido e presos
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Manifestantes foram às ruas de Jerusalém nesta segunda-feira (17) protestar contra o governo de Israel e para pedir novas eleições. Houve confronto com a polícia perto da casa do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Ao menos uma pessoa ficou ferida e nove foram presas, disse a polícia israelense.
O premiê comanda uma das coalizões mais ultradireitistas da história de Israel, após um governo de unidade ter desmoronado. Isso aconteceu há uma semana, quando dois ex-generais centristas, Benny Gantz e Gadi Eisenkot, renunciaram.
![Manifestantes israelenses pedem que governo renuncie "para salvar Israel"](https://www.cnnbrasil.com.br/wp-content/uploads/sites/12/2024/06/2024-06-17T181448Z_1_LOP148117062024RP1_RTRMADP_BASEIMAGE-960X540_ISRAEL-PALESTINIANS-PROTESTS.jpg?w=960)
Netanyahu agora depende de parceiros ultraortodoxos e de extrema direita, cuja agenda linha-dura causou uma grande ruptura na sociedade israelense, antes mesmo do ataque do Hamas em 7 de outubro desencadear a guerra na Faixa de Gaza.
As manifestações frequentemente ainda não mudaram o cenário político, e Netanyahu ainda controla uma maioria estável no Parlamento de Israel.
Após as saídas de Gantz e Eisenkot, grupos de oposição declararam uma semana de protestos, que incluem bloqueios de rodovias e manifestações em massa.
Ao pôr do Sol, milhares de pessoas se reuniram do lado de fora do Knesset, o Parlamento de Israel, antes de marchar para a casa de Netanyahu na cidade.
Confronto próximo à casa de Netanyahu
Depois de chegarem à casa de Netanyahu, alguns dos manifestantes se separaram e tentaram romper as barreiras montadas pela polícia, que os empurrou para trás.
Em um momento, uma fogueira foi acesa na rua. A polícia usou um canhão d’água para dispersar a manifestação.
Muitas das pessoas que estavam protestando agitavam bandeiras israelenses.
Outros carregavam cartazes criticando a maneira como Netanyahu lidou com questões cruciais, como a promoção de um projeto de lei militar polêmico que isenta judeus ultraortodoxos do serviço militar obrigatório, além da maneira que conduz a guerra com o Hamas em Gaza e a luta com o Hezbollah, do Líbano.
“O processo de cura para o país de Israel começa aqui. Depois da semana passada, quando Benny Gantz e Eisenkot deixaram a coalizão, estamos continuando esse processo e esperamos que este governo renuncie em breve”, comentou o manifestante Oren Shvill.