Petrobras (PETR4) pagará R$ 36 bilhões em dividendos
- Money Times
- 25/04/2024
- 16:09
Após uma imensa novela, a Petrobras (PETR4) aprovou o pagamento total de R$ 36 bilhões em dividendos complementares, incluindo R$ 22 bilhões extraordinários, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (25). O valor se junta aos R$ 58 bilhões aprovados anteriormente, totalizando R$ 94 bilhões.
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Segundo o documento, o valor será pago em duas parcelas, sendo:
- primeira parcela, no valor de R$ 1,44747835 por ação preferencial e ordinária; sendo R$ 0,56890230 referente à aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas e R$ 0,87857605 referente aos dividendos extraordinários;
- segunda parcela, no valor de R$ 1,44747836 por ação preferencial e ordinária; sendo R$ 0,56890230 referente à aplicação da fórmula da Política de Remuneração aos Acionistas e R$ 0,87857606 referente aos dividendos extraordinários.
A data de corte dos dividendos extraordinários será o dia 02 de maio de 2024 para os detentores de ações de emissão da Petrobras negociadas na B3 e o record date será o dia 06 de maio de 2024 para os detentores de ADRs negociadas na New York Stock Exchange (NYSE).
As ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3 e na NYSE a partir de 03 de maio de 2024.
Petrobras: Assembleia já tinha aprovado
Na última sexta-feira (19), o Conselho de Administração já havia aprovado a liberação do pagamento de 50% dos dividendos extraordinários que haviam sido retidos em sua totalidade.
Segundo o documento, a distribuição dos dividendos não comprometeria a sustentabilidade financeira da companhia.
“A companhia esclarece que a presente manifestação não caracteriza mudança da proposta da administração divulgada em 07/03/2024, que permanece válida e vigente”, discorre.
Ao todo, a empresa possui na reserva de dividendos R$ 43,9 bilhões. Ou seja, caso a Petrobras pague, o montante que irá para o acionista será de R$ 21,5 bilhões, sendo que desse total R$ 6 bilhões irão para o governo, segundo estimativas da equipe econômica.
O papel já recuperou o valor perdido no episódio do não pagamento, em 7 de março, quando despencou mais de 10%.