Morning call: três coisas que você precisa saber antes da abertura dos mercados nesta sexta
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Esta sexta-feira (21) não reserva nada de especial para o mercado financeiro em termos de agenda econômica. Mas há uma série de informações importantes que o investidor deve tomar pé antes da abertura do mercado. É isso que vamos mostrar a partir de agora neste morning call.
Antes, o dado de sempre: a bolsa de valores nesta quinta-feira fechou em alta de 0,15%, aos 120.446 pontos.
Morning call: no que prestar atenção
Quais são as ações de baixo risco?
Então, abrimos este morning call mostrando aos leitores que segundo a XP existem cinco ações consideradas de baixo risco e que o investidor deve prestar atenção. Uma delas é a Petrobras (PETR4). As outras, são:
- EcoRodovias (ECOR3)
- Gerdau (GGBR4)
- M. Dias Branco (MDIA3)
- Lojas Renner (LREN3)
Dessa forma, a matéria escrita por Lucas Andrade traz os detalhes para essas escolhas e vale a pena ser lida aqui.
Itaú (ITUB4) continua no foco
Já matéria escrita por Aluísio Alves indica que o Itaú (ITUB4) segue em evidência neste finzinho de semana. Tanto que Goldman Sachs, BTG, XP e BofA reforçam que vale a pena comprar o papel da instituição financeira. As recomendações surgem após falas do banco envolvendo dividendos e inteligência artificial (IA). Confira aqui mais detalhes
Uma análise após o Copom
Então, é de Lucas Andrade, também, uma reportagem que mostra o que o investidor deve esperar do dólar.
Ele vai cair?
Então, e o Ibovespa, o que vai acontecer com o principal índice da bolsa de valores?
A análise leva em conta a recente reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). O colegiado manteve a taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic em 10,5% ao ano.
Por fim, a memória
A Inteligência Financeira prepara para o próximo dia 27 de junho a publicação do primeiro de sete episódios que contam a história do Plano Real.
Dessa forma, o projeto, que se chama ‘Plano Real: a moeda que mudou o Brasil’, envolve também a publicação de uma série de reportagem e, nesta quinta, a redação publicou uma galeria de fotos históricas do plano e do ano de 1994, quando ele foi lançado.
Confira a seguir:
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Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, ao lado do presidente Itamar Franco. FHC constantemente fazia a ponte entre a equipe que criou o Plano Real e o Palácio do Planalto. Foto: André Dusek/Estadão Conteúdo – 20/7/1993 -
Fernando Henrique Cardoso segura a cartilha da URV. A Unidade Real de Valor foi exaustivamente explicada para a população e dessa estratégia dependia o sucesso inicial do Plano Real. Foto: Wilson Pedrosa/Estadão Conteúdo – 1/3/1994 -
FHC posa com as cédulas do Plano Real. A logística de distribuição das cédulas envolveu importação de papel moeda, uso de figuras repetidas e até transporte por navio. Foto: Getúlio Gurgel / Acervo Instituto FHC -
O Plano Cruzado foi a principal aposta do presidente José Sarney para conter a inflação. O governo pediu apoio da população para fiscalizar os preços, que estavam congelados. A foto é de março de 1986. Foto: Arquivo/Estadão Conteúdo – 3/3/1986 -
O Plano Cruzado fracassou e o destino de outro plano, o Verão, foi o mesmo. Na imagem, consumidores se deparam com prateleiras vazias em supermercados. Era 1989, quase no fim do governo Sarney. Foto: Norma Albano/Estadão Conteúdo – 31/1/1989 -
A remarcação de preços era uma constante no Brasil na época da hiperinflação. A famosa máquina retratada na imagem era bastante usada na época. Foto: Arquivo/Estadão Conteúdo – 6/11/1988 -
A ministra Zélia Cardoso de Mello explica em entrevista coletiva o Plano Collor. O principal ponto do programa foi o que causou mais aflição na população: as poupanças dos brasileiros foram confiscadas. O plano também fracassaria. Foto: Protásio Nene/Estadão Conteúdo – 16/3/1990 -
Correntistas fazem fila em agência do banco Banespa, em São Paulo, para desbloquear o dinheiro retido desde a implantação do Plano Collor. A imagem é de 1991 e o plano já havia fracassado. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão Conteúdo – 15/8/1991 -
A formação da equipe econômica que formularia o Plano Real continha nomes importantes como o de Pedro Malan, que antes de assumir a presidência do Banco Central era o negociador da dívida externa brasileira com o FMI. Foto: Álvaro Motta/Estadão Conteúdo – 20/11/1994 -
Os economistas Persio Arida e Gustavo Franco também integravam a equipe que idealizou o plano que mudou o Brasil. O registro fotográfico é de 1995. O Plano Real já havia dado certo e caído no gosto da população. Foto: José Paulo Lacerda/Estadão Conteúdo – 10/03/1995 -
Membro da Academia Brasileira de Letras e economista, Edmar Bacha foi quem rabiscou o Plano Real em um papelzinho azul no apartamento de Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda. Foto: Tasso Marcelo/Estadão Conteúdo – 28/8/1995 -
1994 é o ano zero do Plano Real, mas também está repleto de acontecimentos marcantes. Na foto, o capacete de Ayrton Senna repousa sobre o caixão que abriga o corpo do piloto, morto em um acidente automobilístico durante uma prova de Fórmula 1 na Itália. Foto: Luiz Prado/Estadão Conteúdo – 6/5/1994 -
Cortejo com o corpo do piloto Ayrton Senna parou as principais ruas de São Paulo. Foto: Milton Michida/Estadão Conteúdo – 4/5/1994 -
Mas 1994 é também o ano da conquista do tetracampeonato pela seleção brasileira de futebol. A vitória nos Estados Unidos, nos pênaltis, diante da Itália marcou o fim do jejum de títulos que já durava 24 anos. Desde 1970 o Brasil não vencia uma Copa do Mundo. Foto: Gábio M. Salles/Estadão Conteúdo – 17/07/1994 -
São Paulo também parou para receber os tetracampeões, que desfilaram em carro aberto. Foto: Nelson Almeida/Estadão Conteúdo – 29/07/1994 -
Para alguns, a consolidação definitiva das conquistas alcançadas com o Real veio apenas com a troca de poder. Fernando Henrique deixou a presidência e Lula assumiu. Ele manteria, em muitos aspectos, a política econômica dos anos de FHC. Dida Sampaio/Estadão Conteúdo – 11/9/2003
Morning call: e as bolsas nos Estados Unidos
As bolsas de Nova York fecharam sem direção única nesta quinta-feira (20), pregão que marcou o retorno dos mercados em Wall Street após o feriado de “Juneteenth” nos Estados Unidos.
Ao contrário do que ocorreu na abertura dos negócios, várias das ações mais beneficiadas pelo otimismo do mercado com a inteligência artificial (IA) generativa tiveram queda forte em um movimento de correção após os saltos recentes.
Assim, o índice S&P 500 terminou o pregão em queda de 0,25%, a 5.473,17 pontos, enquanto o Nasdaq recuou 0,79%, a 17.721,59 pontos. Menos influenciado pelo desempenho das empresas de tecnologia, o Dow Jones anotou alta de 0,77%, a 39.134,76 pontos.
A Nvidia, que chegou a ocupar o posto de empresa de capital aberto mais valiosa do mundo por conta do frenesi com a IA, recuou 3,54% hoje e deu lugar à Microsoft, que anotou leve recuo de 0,14% neste pregão. Entre outras fabricantes de chips que tiveram forte queda hoje, a Micron despencou 6,12% e a Qualcomm tombou 5,10%.
Por outro lado, as chamadas ações “blue chips” das bolsas de Nova York desempenharam bem e impulsionam o Dow Jones. Maior alta do dia no índice, a Salesforce saltou 4,31% após a empresa integrar ferramentas de IA aos seus sistemas de CRM, e o mercado especula o impacto que isso poderá ter na receita da companhia.
Com informações do Valor Econômico
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