Mercado de criptoativos ganha primeira certificação profissional do Brasil
Nesta quinta-feira, 6, a Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias (Ancord) e o BlockTrends anunciam o lançamento da primeira certificação em criptoativos do mercado de capitais. Agora, profissionais do setor que estiverem em busca de se atualizar sobre a nova classe de ativos digitais poderão ter uma certificação que os auxiliará em um atendimento mais profissional para sua case de clientes.
O projeto da Certificação de Criptoativos ANCORD (CCA) foi desenvolvido pelo BlockTrends, edtech da indústria de blockchain e Web3, em parceria com a Ancord, que possui mais de 50 anos de atuação como Entidade Certificadora e Credenciadora do Mercado. A Associação Brasileira da Criptoeconomia (ABCripto) também apoia o projeto, cujo foco está em certificar assessores de investimentos e profissionais do mercado financeiro.
O Programa Certificação Criptoativos ANCORD é composto de um curso, provas intermediárias, atestado de qualificação, exame de certificação pela FGV e o certificado CCA.
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Investidores cada vez mais exigentes
“Atualmente, os investidores estão cada vez mais exigentes e buscam ser atendidos por profissionais especializados, qualificados e capacitados. O profissional que participar do Programa CCA certamente vai se tornar um especialista e poderá suprir essa necessidade. Para a ANCORD, além de uma importante diversificação, essa nova certificação nos enche de orgulho, pois é a prova prática de que temos feito um trabalho de qualidade, reconhecido por vários segmentos diferentes e que se tornou uma referência como Entidade Certificadora e Credenciadora”, disse Orlando Júnior, head de certificação e credenciamento da Ancord.
“O regulador brasileiro tem sido ágil em incorporar inovações no mercado financeiro, superando seus pares em outros países. O Programa CCA, que temos o orgulho de estabelecer em parceria com a ANCORD, é mais um marco do mercado de ativos digitais no Brasil, país que foi pioneiro ao lançar ETFs e fundos regulados no setor. Acredito que a certificação tem potencial de se tornar mandatária no mercado brasileiro, o que faria do Brasil um exemplo global em inovação financeira”, destacou João Paulo Mayall, CEO do BlockTrends.
A certificação
O certificado de especialista em criptoativos será fornecido aos alunos que completarem um curso preparatório de 47 horas, com quatro modelos e provas.
De acordo com um comunicado de imprensa, durante o curso, os participantes terão provas intermediárias ao final de cada módulo, cada uma com cinco questões. Ao final dos 4 módulos, será aplicada a última prova intermediária, contendo 20 questões. Para avançar no curso, é necessário alcançar uma média igual ou superior a sete em cada uma das avaliações.
Na conclusão do curso, o candidato receberá o Atestado de Qualificação, que atesta aptidão para a realização do Exame de Certificação.
O Exame de Certificação, administrado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), consiste em 40 questões de múltipla escolha divididas nos mesmos quatro módulos trabalhados no curso: Introdução aos Criptoativos e Blockchain; O Mercado na Prática; Regulação, Tributação e Aspectos Legais; e A Transformação do Mercado de Capitais.
Para ganhar o título de Especialista em Criptoativos e a Certificação Criptoativos ANCORD – CCA, será necessário obter, na prova, pontuação igual ou superior a sete. O valor total do Programa CCA é de R$ 1.947.
De acordo com Nicholas Sacchi, diretor de estratégias e parcerias do BlockTrends, escritórios de agentes autônomos já possuem uma forte demanda por consultoria em criptoativos, o que influenciou a decisão pelo desenvolvimento da certificação.
A partir dela, o objetivo é criar um conhecimento base e uniforme para ajudar os participantes do mercado a não caírem na desinformação, algo comum em novos mercados como o de criptoativos.
“Essa não é uma necessidade só do mercado brasileiro, mas global. Esse é um mercado que vem transformando a forma de se fazer negócio no mercado de capitais no mundo inteiro”, disse Nicholas Sacchi em entrevista à EXAME.
“Essa é uma demanda crescente, principalmente após os anúncios dos ETFs no mercado americano. Naturalmente isso vai ser cada vez mais presente no universo dos investidores. Temos no Brasil autarquias como o Banco Central, CVM e grandes agentes do mercado financeiro se movimentando e começando a construir suas áreas de ativos digitais. A gente precisava garantir um entendimento mais uniforme do que se trata essa tecnologia e essa classe de investimentos”, justificou.
“Foi justamente pensando nisso que decidimos elaborar um programa de qualificação com uma certificação que tem como objetivo elevar o nível e garantir que exista um conhecimento base e uniforme entre os participantes de mercado, para que dessa maneira a gente consiga acelerar a adoção dessa classe de ativos que tanto tende a beneficiar não somente o portfólio dos investidores como também tem o potencial de transformar inúmeras indústrias por meio da implementação da tecnologia dos smart contracts, registros em blockchain, etc. Esse é só o primeiro passo de uma longa jornada”, concluiu o diretor de estratégias e parcerias do BlockTrends à EXAME.
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