A Light, empresa privada de geração, distribuição, comercialização de energia elétrica, entrou com um pedido liminar para suspender o pagamento de dívidas. A medida foi ajuizada com pedido de urgência e segredo de justiça. A companhia encerrou 2022 com um endividamento total de R$ 9 bilhões, um aumento de 22,8% a ante o ano anterior. O custo nominal da dívida também aumento de 9,9% para 14,4% com um prazo médio de pagamento de três anos.
No dia anterior, a agência de classificação de risco Moody’s havia rebaixado a nota da Light de B3 para Caa3, ou seja, indicando um alto risco de calote com credores. “Este anúncio vem com os resultados do ano fiscal de 2022, mostrando ainda mais deterioração na posição de liquidez da companhia em meio a taxas de juros altas e condições de refinanciamento desafiadoras”, escreveu a agência no comunicado, indicando uma taxa de recuperação média para credores, entre 65% e 80%.
Com ação cotada a R$ 2,01 no fechamento de 10 de abril, o papel chegou a ser negociado a R$ 10,05 nos últimos 12 meses. No período, acumula uma perda de 78,9%.
(Texto em atualização…)