Ibovespa Futuro sobe; fala de Lula e Haddad ao fim de visita à China e dados dos EUA estão no radar
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O Ibovespa Futuro opera com alta nos primeiros negócios desta sexta-feira (14), com investidores à espera de falas do presidente Lula e do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao fim da viagem da comitiva brasileira à China.
O presidente Lula se reuniu nesta sexta-feira com Xi Jinping, presidente da China, para assinar ao menos 20 acordos em várias áreas, que incluem captação de recursos para obras, cooperações em segurança alimentar, exploração espacial e saúde, além do agronegócio.
Em indicadores, a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) caiu 3,1% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal.
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Às 9h14 (horário de Brasília), o índice futuro com vencimento em junho operava com alta de 0,43%, a 108.800 pontos.
Nos EUA, os índices futuros operam sem direção definida, após fortes ganhos da véspera, quando a inflação ao produtor americano veio abaixo do previsto e aumentou as expectativas em torno de uma pausa do ciclo de aperto monetário do Fed.
O Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos caiu 0,5% em março em dados dessazonalizados, ante queda de 0,1% em fevereiro. Em uma base não ajustada, o índice de demanda final aumentou 2,7% nos 12 meses encerrados em março de 2023. O consenso Refinitiv apontava para estabilidade no mês e alta de 3,0% no ano.
Os investidores repercutem os resultados do primeiro trimestre de grandes bancos americanos. O JPMorgan relatou resultados acima do esperado e o Well Fargos reportou lucros crescentes. Eles também esperam pelos dados sobre vendas no varejo, preços de importação e setor industrial para obter mais informações sobre a saúde da maior economia do mundo.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,10%, S&P Futuro recuava 0,03% e Nasdaq Futuro tinha baixa de 0,45%.
De volta ao cenário nacional, governo deve encaminha ao Congresso o projeto de Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece metas e prioridades do governo federal para 2024. O texto segue as regras estabelecidas pelo teto de gastos em vigor, mas deve trazer projeções sobre o impacto do novo arcabouço fiscal nas contas públicas.
Dólar
O dólar comercial operava em queda de 0,07%, cotado a R$ 4,922 na compra e R$ 4,923 na venda. Já o dólar futuro para maio recuava 0,20%, equivalente a R$ 4,929.
O DXY, índice que mede a força do dólar em relação aos seis principais pares, atingiu a mínima do ano, com traders aumentando as apostas de um fim iminente do ciclo de alta de juros do Federal Reserve após sinais de arrefecimento da inflação no país.
No mercado de juros, os contratos futuros operam com baixa por toda a curva de juros, dando continuidade ao movimento de baixa da véspera. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,02 pp, a 13,14%; DIF25, -0,2 pp, a 11,73%; DIF26, -0,04 pp, a 11,49%; DIF27, -0,02 pp, a 11,60%; DIF28, -0,02 pp, a 11,76%; e DIF29, -0,01 pp, a 11,96%.
Exterior
Os mercados europeus operam com alta também repercutindo a desaceleração da inflação ao produtor dos Estados Unidos em março. O arrefecimento da inflação aumentou as expectativas de que o Federal Reserve interromperá seu atual ciclo de aumento de juros.
Os mercados asiáticos fecharam em alta generalizada, acompanhando o movimento positivo registrado em Wall Street na véspera, quando o arrefecimento da inflação elevou as expectativas de uma pausa próxima no ciclo de alta dos juros americanos.
Na agenda da região, a Autoridade Monetária de Cingapura manteve sua política monetária com o núcleo da inflação permanecendo nos níveis mais altos em 14 anos. A economia registrou uma contração trimestral de 0,7% e um crescimento marginal de 0,1% na comparação anual.
As cotações do petróleo operam com ligeira alta, repercutindo sinais de menor produção russa e oferta mais restrita, com o mercado aguardando o relatório mensal da Agência Internacional de Energia no final do dia para esclarecer as perspectivas da demanda global.
Os preços do minério de ferro na China tiveram nova baixa no pregão desta sexta-feira. A China, maior produtor e consumidor mundial de aço, deve divulgar um plano que exige que as siderúrgicas domésticas, que contribuem com mais da metade da produção global, evitem que a produção deste ano exceda os níveis de 2022. A medida é um esforço da segunda maior economia do mundo para lidar com uma recuperação pós-pandemia aquém do previsto.