Ibovespa agora: bolsa opera em queda no aguardo de falas de Powell
O Ibovespa opera nesta quarta-feira, 3, com queda. A sessão terá como pano de fundo mais dados de emprego dos Estados Unidos – junto à expectativa da trajetória dos juros americanos –, e números da atividade industrial do Brasil. Junto a esse contexto macro, as movimentações das empresas listadas na B3 devem fazer preço ao índice.
Antes da abertura do mercado, a pesquisa da ADP, considerada uma prévia do payroll que será divulgado na sexta-feira, mostrou que o setor privado americano criou 184 mil empregos no último mês de março. O resultado ficou acima das projeções, que apontavam para um total de 150 mil postos de trabalho. Já o número de empregos criados em fevereiro foi revisado para cima, de 140 mil a 155 mil.
Ibovespa agora
- IBOV: -0,31%, aos 127.149 pontos.
Esses dados, mais fortes do que as estimativas, mostram que a economia por lá segue aquecida, e isso tem refletido nas apostas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano). Na semana passada, a CME Fedwatch mostrava que 63% dos investidores acreditavam que o corte do juro americano deve acontecer na reunião de junho, hoje o percentual está em 56%.
Falando em juros americanos, também nesta quarta os mercados acompanham o discurso de Jerome Powell, presidente do Banco Central americano. Os investidores buscam pistas sobre quando a autoridade monetária deve começar a sua flexibilização. Na última sexta, Powell afirmou que o início dos cortes dependerá exclusivamente dos dados e do desempenho da economia. Além disso, ele alertou que o Fed pode estender o período de manutenção da política restritiva, se não houver progresso na redução da inflação. Em meio a essa indefinição, o dólar opera com alta no mercado à vista.
Por aqui, o IBGE mostrou que a produção industrial caiu 0,3% em fevereiro na comparação com janeiro. O resultado ficou abaixo da mediana das previsões que apontavam para uma alta de 0,3%. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a produção subiu 5%, sendo o sétimo mês consecutivo de alta anual. No acumulado deste ano, o avanço foi de 4,3% e, em nos últimos 12 meses, alta de 1%.
Entre as commodities, os contratos futuros do petróleo operam com alta superior a 1% – fato que favorece os ativos ligados à matéria-prima, listados no Ibovespa – visto que a reunião da Opep terminou sem recomendar mudanças em sua política de restrições. Já o minério de ferro caiu 2,51% na bolsa de Dalian, mesmo com o governo chinês buscando aliviar regras para o financiamento de carros a fim de impulsionar as vendas no maior mercado automotivo do mundo.
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