EUA querem esfriar violência entre Hezbollah e Israel, diz enviado de Biden
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Os Estados Unidos estão tentando evitar a escalada da violência mútua para uma guerra entre Israel e o movimento Hezbollah, do Líbano, disse o enviado dos EUA, Amos Hochstein, nesta terça-feira (18), após o crescente número de ataques transfronteiriços entre os inimigos ao longo da fronteira sul do Líbano.
O Hezbollah, apoiado pelo Irã, tem trocado disparos com Israel nos últimos oito meses, paralelamente à guerra de Gaza. Na semana passada, o grupo disparou as maiores rajadas de foguetes e drones das hostilidades até agora contra instalações militares israelenses, depois que um ataque israelense matou o comandante mais graduado do grupo até então.
Hochstein, enviado especial do presidente dos EUA, Joe Biden, disse que havia sido enviado ao Líbano imediatamente após uma breve viagem a Israel porque a situação era “séria”.
“Vimos uma escalada nas últimas semanas. E o que o presidente Biden quer fazer é evitar uma nova escalada para uma guerra maior”, declarou Hochstein nesta terça-feira (18).
Ele havia se reunido com o chefe do exército libanês no início da manhã de terça-feira e falou aos repórteres após uma reunião com o presidente do Parlamento, Nabih Berri, que lidera o movimento armado Amal, que é aliado do Hezbollah e também disparou foguetes contra Israel nos últimos meses.
Os EUA e a França estão engajados em esforços diplomáticos para garantir um fim negociado para as hostilidades ao longo da fronteira do Líbano. O Hezbollah afirma que não interromperá seus ataques a menos que haja um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Nesta terça-feira, Hochstein pediu ao Hamas que aceitasse uma proposta apoiada pelos EUA para um cessar-fogo em Gaza, que, segundo ele, “também oferece uma oportunidade para encerrar o conflito na Linha Azul”, uma referência à linha de demarcação entre o Líbano e Israel, onde partes da fronteira internacional são disputadas.