Concurso Nacional Unificado: governo detalha novo cronograma; selecionados devem começar em janeiro
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Nesta quinta-feira, 4, foi realizada uma coletiva no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos sobre o novo cronograma do Concurso Nacional Unificado (CNPU). Na ocasião, a ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, informou que ainda hoje serão publicadas regras no Diário Oficial da União que garantem que o concurso vai acontecer em 18 de agosto, ainda que ocorra eventos atípicos e de grandes proporções, como a chuva que atingiu o Rio Grande do Sul e levou ao adiamento do exame, anteriormente previsto para maio.
“Se algo acontecer na nova data, que afete, no mínimo, 0,5% dos inscritos, pode haver uma prova extraordinária apenas para essas pessoas atingidas. E elas concorrerão a vagas suplementares”, afirma a ministra.
A prova conhecida como “Enem dos Concursos” seguirá o seguinte cronograma:
- Data da prova: 18 de agosto de 2024
- Divulgação dos cadernos de provas às 20h: 18 de agosto
- Divulgação preliminar dos gabaritos das provas objetivas: 20 de agosto
- Resultado final: 21 de novembro de 2024
- Convocação: janeiro de 2025
Quem pode pedir restituição do valor da prova?
O ministério também informou que quem não puder realizar a prova no dia 18 de agosto poderá pedir a restituição da taxa de inscrição. Os pedidos deverão ser feitos a partir desta sexta-feira (5) até domingo (7).
Quem poderá alterar o local da prova?
Somente 2.100 pessoas estão habilitadas a pedir alteração do local de prova, que são os candidatos que iam fazer prova no Rio Grande do Sul, mas são de outros estados. Esses também devem seguir a janela de 5 a 7 de julho.
Orientações para treinar na reta final
Bruno Bezerra, professor do Estratégia Concursos, traz algumas orientações para quem busca se preparar nesta reta final.
- Avancem em conteúdos novos: A primeira orientação do professor é que os candidatos devem avançar em conteúdos novos, aqueles assuntos que ainda não foram abordados. Principalmente para quem está nos blocos temáticos de 1 a 7, porque, segundo Bezerra, os assuntos que estão no edital dentro dos conhecimentos específicos podem ser cobrados na prova discursiva. “Se cai na prova discursiva um assunto que o aluno não estudou, ele pode ter colocado a perder toda a preparação para o concurso, porque só essa parte da prova vale vinte pontos. É um peso alto, então vale a pena avançar nos conteúdos ainda não vistos.”
- Treine com provas antigas: o professor recomenda treinar provas discursivas e simulados antigos. “Treine um ou dois simulados nessa reta final, pelo menos. A discursiva tem um peso grande na prova e, por mais que o candidato tenha ido bem na prova objetiva, se ele não for bem na discursiva, acaba despencando na classificação.”
- Faça uma revisão do conteúdo no geral: Fazer revisões e rever conteúdos já estudados são fundamentais neste momento, segundo Bezerra. “É comum que no dia da prova, o aluno perceba que já viu aquele conteúdo, ele até lembra do professor explicando, mas o candidato naquele momento não consegue lembrar dos detalhes. E aí, como não revisou, o conteúdo cai no esquecimento e o aluno não consegue acertar as questões.”
ATT: Vale fazer a revisão por três meios, segundo o professor: fazer a resolução de questões da banca Cesgranrio, rever materiais resumidos, como mapas mentais, e assistir aulas de revisão.
O CNU reunirá mais de 2,1 milhões de candidatos e oferecerá 6.640 vagas para 21 órgãos da Administração Pública Federal.
Para mais informações, acesse o site do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
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