Bailarina americana doa US$ 50 para instituição da Ucrânia e pode ser presa; entenda
Uma bailarina russo-americana que vive e trabalha em Los Angeles foi julgada por traição por uma suposta doação de US$ 50 a uma instituição de caridade pró-Ucrânia, no mais recente processo judicial que aumenta as tensões entre Washington e Moscou.
Segundo informações do The Guardian, Ksenia Karelina, de 32 anos, foi detida pela polícia na cidade de Ecaterimburgo no final de janeiro durante uma viagem para visitar a sua família na Rússia.
Os promotores acusaram-na de “transferir proativamente fundos para uma organização ucraniana, que as Forças Armadas daquele país usaram posteriormente para comprar medicamentos, armas e munições”.
Ela pode pegar até 20 anos de prisão se for considerada culpada.
O julgamento está sendo realizado a portas fechadas em Ecaterimburgo, no mesmo tribunal que na próxima semana começará a ouvir o caso de Evan Gershkovich, um repórter do Wall Street Journal que foi preso em março de 2023 e acusado de espionagem.
O tribunal realizou a sessão com portas fechada, como é típico nos julgamentos de traição, e marcou outra audiência para 7 de agosto.
Washington acusou Moscou de prender os seus cidadãos sob acusações infundadas para usá-los como moeda de troca para garantir a libertação de russos condenados no exterior.
Gershkovich é acusado de coletar informações secretas de uma fábrica de tanques em Nizhny Tagil, cerca de 150 quilômetros ao norte de Ecaterimburgo. O Wall Street Journal nega a acusação e o Departamento de Estado dos EUA declarou que a prisão foi injusta.
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